segunda-feira, 8 de abril de 2013

Decupando e algumas histórias...


Olá a todos!


Há alguns dias, demos início à edição. Até então, temos aproximadamente 15 horas de entrevistas, e mais umas boas horas de imagens da Vila Brasil e da linha do trem. Tudo isso para se transformar num documentário de 50 minutos! O trabalho é árduo e muito prazeroso. Conhecemos muita gente, ouvimos muitas histórias, histórias emocionantes, curiosas, engraçadas... E o trabalho continua! Estamos na fase de decupagem: assistir tudo e selecionar as melhores cenas. Assim que possível, soltaremos um pedacinho já editado para matar a curiosidade! 



Muita gente veio do Nordeste do país (Sergipe, Paraíba), alguns do Paraná, outros do Mato Grosso do Sul. Outros ainda, são aqui da região (Ouro Fino, Caiabú). A maioria veio em busca de trabalho, trabalharam na roça, em firmas - como a Lotus, na época, empregou muita gente; outros de pedreiro, e assim por diante. Muitos viram (e ajudaram) a Paróquia São Pedro ser construída. Quando chegaram aqui, a Vila era de terra, sem asfalto, sem iluminação... A Avenida Tancredo Neves era um "buracão", como se referem, onde tinha um córrego e muitas histórias. 



Também existe a curiosa história do cemitério. Que era ali onde é hoje a Rodoviária. Quando foram mudar o cemitério para a Vila Liberdade, dizem que um caminhão pegou toda a terra e jogaram na Vila Brasil, com  ossada humana e tudo junto! 



Também teve uma epidemia de varíola por volta de 1960 e 1970.



E como todo bairro "além linha", sofreu e ainda sofre muito preconceito. Taxistas antigamente tinham medo de descer para essa região. Ninguém queria morar aqui ou comprar um comércio. Alguns moradores dizem que antigamente aqui era o "velho oeste", "filme de bang bang". O "além linha" era muito desvalorizado. Hoje, ainda existe preconceito, mas segundo os moradores e pelo o que também pudemos ver nessas andanças pelo bairro, é um lugar muito bom de se viver.



Acompanhe o blog, em breve mais novidades!

Obs. - quem conhecer histórias da Vila ou tiver algo para contribuir, entre em contato!
(18) 8149-5451   docvilabrasil@gmail.com 


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